Quando nosso querido Chico Xavier estava fisicamente entre nós, juntamente com outros médiuns de caráter ilibado, recebiam (e alguns ainda recebem), mensagens dos entes queridos que partiram, para seus familiares que aqui ficaram, chumbados aos solo da Terra.
São mensagens confortadoras, que demonstram, de forma inequívoca, a sobrevivência da alma após a consumpção orgânica.
Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns classifica as comunicações em quatro tipos: grosseiras, frívolas, sérias e instrutivas. (1).
As mensagens dos entes queridos se classificam entre as sérias e instrutivas e, evidentemente que podem existir comunicações grosseiras e frívolas também de determinados entes desencarnados, mas não vamos entrar neste mérito aqui.
As comunicações grosseiras e frívolas já falam por si só.
Porém, há uma detalhe: são comunicações verdadeiras!
Allan Kardec também se preocupou com as "mensagens" falsas de médiuns falsos ou "verdadeiros", tanto que escreveu um capítulo inteiro sobre isto (2).
Então, qual deve ser o nosso critério quando do recebimento das mensagens atribuídas aos nossos entes queridos?
O primeiro deles, que deve ser seguido à risca: nenhum tipo de informação extra a não ser: (i) nome completo, (ii) data de nascimento e (iii) data da desencarnação. Se não houver a data oficial da morte, a data suposta do desaparecimento.
Esta orientação não é minha, mas apresentada por José Raul Teixeira, em seminário realizado aqui em Garanhuns, há alguns anos.
Há um segundo critério a ser seguido: cotejar, friamente, todas as informações prestadas nas mensagens e, em tempos de redes sociais (facebook, instagram, etc), onde nós escancaramos a nossa vida, ver se as informações são coerentes.
Pessoalmente, tive um caso de prova da presença de um parente recém desencarnado em nossa reunião mediúnica, quando o médium M... me fez uma pergunta que somente duas pessoas poderiam saber a resposta naquele momento: eu e o desencarnado!
Ninguém mais na reunião ou na própria instituição tinha a informação que me foi passada pelo referido médium.
Pessoalmente, tive um caso de prova da presença de um parente recém desencarnado em nossa reunião mediúnica, quando o médium M... me fez uma pergunta que somente duas pessoas poderiam saber a resposta naquele momento: eu e o desencarnado!
Ninguém mais na reunião ou na própria instituição tinha a informação que me foi passada pelo referido médium.
Há fraudadores colhendo informações nas redes sociais e simulando mensagens dos entes queridos, somente com informações constantes das referidas redes e nenhuma informação, a mais simples, de entes que antecederam o recém desencarnado!
Segundo estudos feitos por pesquisadores, nas mensagens recebidas por Chico Xavier, 70% delas traziam referências dos entes que receberam o recém desencarnado.
Há médiuns por aí fazendo entrevistas completas sobre a vida do "morto" com a desculpa esfarrapada de entrar em "sintonia" com as informações colhidas. Desse jeito, até eu psicografo mensagem desse jaez!
Em resumo, para concluir:
a) Se a mensagem contiver informações que estão nas redes sociais, há fundada suspeita de falsidade;
b) Se foi realizada entrevista, sob qualquer pretexto, para receber a mensagem, há certeza de falsidade.
b) Se foi realizada entrevista, sob qualquer pretexto, para receber a mensagem, há certeza de falsidade.
Para que compreendamos melhor a dinâmica da mediunidade é imprescindível a leitura e o estudo de O LIVRO DOS MÉDIUNS, após a leitura e estudo de O LIVRO DOS ESPÍRITOS.
__________________________________________________
(1) - KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, II Parte, Cap. X
(2) - Idem, II Parte, Cap. XXVIII